No
Ginja
Havia sempre trabalho para todos, o Tejo tinha tantos navios que tinham
de ir até ao mar da palha….hoje o Tejo está vazio.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFkRyM1QQZZX0ZKU8v54hbmJFg2FT7USdKsCgaNLi1kmCL2SXvDn1Ved0lEYxsk0U_eKoqCFM5cHDwHRvly92-MuAytkEufWb-alSowNmb85S1arcBA9cbmIAMR665GnSr-BaLWmSkn54/s1600/ewnr..jpg)
O
ginjal era povoado, por operários, turistas e por mulheres que assavam ostras e
mexilhão em fogareiros cantarolando pregões de Cacilhas
“ Com pimento e limão
Quem comer as ostras
Faz bem ao coração!”
No
sec. XVIII entre a Fonte da Pipa e Cacilhas, era frequentada por muitas
embarcações (lanchas, bateiras, fragatas, etc)
Desde muito cedo aí se instalaram armazéns de
vinhos, como os vinhos do “Gingal” , “ Quinta do Pombal” e “moinho”, armazéns
de vinagres, como o vinagre “ Theotónio” e de azeites como o azeite “Pátria” produtos
que eram escoados do rio Tejo para Lisboa.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEVQNlYJUsLow9Q1F4gFbcdF267u1N4UTh2D02dsO1zNq-8NZ3oLa-1qI3o6VwSoqrqVecBYHzCtQti_FkB3S67UlOu6ALRq8_Tcp3xAldomak0WwBKPJCh2qul3fsUbXbvZR597dv7zU/s1600/dkj%C3%A7vr.jpg)
A
instalação de armazéns de azeite e
vinagre surge no sec. XVI, destinado às embarcações que partiam para a expansão
Portuguesa.No sec XVIII surgem as Tanoarias, essa industria foi
muito importante, não só pelo cultivo da vinha na região que precisava de
vasilhame como por causa do azeite, as
fábricas de conservas de peixe, armazéns de isco e armazéns frigoríficosA
Industria de construção naval surge no sec. XIX (1850) do propriatário José
Sampaio que mais tarde seria a Parry
& Son (1860), onde se construiu o primeiro navio com casco de aço
feito em Portugal “ O vapor de Belém” destinado à carreira flivial entre Belém e paço de Arcos.
Em 1939 instalou-se no Ginjal a Cooperativa
de armadores de pesca do Bacalhau.
Existiam
empresas como a sociedade de reparação de navios (1942) a fábrica de redes, de
margarina, a empresa Industrial do Frio, a Copnave, a companhia portuguesa de
pesca (1920) e mais tarde a Lisnave ( 1961),
A
Lisnave chegou a ser a maior empresas de construção naval do mundo, chegando a
empregar mais de 7000 trabalhadores, encerrou no ano 2000.
Os projetos para a zona da margueira
onde se situava a antiga Lisnave é a construção da cidade da água (uma cidade
futurista)
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